Ao contrário do que acontece com muitas vertentes da Tradição Diânica, principalmente os ramos feministas dela, aceitamos pessoas de ambos os sexos como membros de nossa família mágica. Assim sendo, nosso Sacerdócio também é dividido entre mulheres e homens.
As iniciações de nossa Tradição podem ser desempenhadas por Sacerdotes de ambos os sexos indistintamente, independente do gênero da pessoa a ser iniciada. Não usamos a forma de iniciação polarizada tão comum nas Tradições mais heterossexistas e heteronormativas da Arte, nem a transmissão de linhagem somente por meio de uma Alta Sacerdotisa, como é usual para muitas Tradições Diânicas.
Acreditamos veementemente que os verdadeiros iniciadores de alguém são os Deuses. Cremos que um Sacerdote é meramente veículo para a realização da Iniciação. Assim sendo, o gênero do Iniciador não influenciará de forma alguma no processo de transmissão de poder, linhagem e ensinamentos ao Iniciado.
Desta forma em nossa Tradição é possível a criação de Covens e Groves mistos, ou de apenas um sexo, e ainda assim serem classificados como Diânicos. Consideramos que o Dianismo se baseia na supremacia à Deusa em sua prática, filosofia e estrutura e não no sexo das pessoas dos grupos que reverenciam a Grande Mãe.