NOSSOS FUNDAMENTOS ESPIRITUAIS

  Nossa Tradição acredita que é hora de restabelecer o Poder Pessoal em cada um de nós pois só assim será possível atingir a Totalidade do ser, que é o objetivo primordial da religião Wicca.

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  Através de um Axioma podemos compreender melhor a realidade ao nosso redor. Na Grécia antiga, as Pitonisas, recebiam as mensagens dos Deuses em forma de Axiomas.

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  Um dos fundamentos que distingue nossa Tradição de outros ramos do Dianismo e da Arte de uma forma geral, é nossa ênfase na reverência aos Ancestrais. Nutrimos um respeito profundo pelos que vieram antes de nós.

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  A Tradição Diânica possui duas vertentes distintas e apesar de terem sido criadas mais ou menos na mesma época e terem práticas, ritos, filosofia e tealogia muito semelhante, foram idealizadas por pessoas diferentes.

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  Se há um ditado de Z. Budapest que é repetido por todos na Arte e o qual muitos seguem é "Na dúvida, crie!". Diânicos tendem para uma direção de rituais criativos, extraídos de qualquer e de todas as fontes possíveis.

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  De todo os símbolos religiosos da antiga Creta, o Labrys era o mais sagrado. Machados duplos estilizados abençoavam os santuários, casas e palácios Cretenses.

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  SEJA BEM-VINDO AO SITE DA TRADIÇÃO DIÂNICA NEMORENSIS !

A Tradição Diânica Nemorensis é fruto de anos de vivência da Religião da Deusa no Brasil. Nós descendemos de um caminho Neopagão chamado Diânico.

O termo "Diânico" inclui muitas Tradições da Arte e podemos dizer que ele se refere à qualquer ramo da Bruxaria que enfatiza o feminino na humanidade, na natureza, na vida e espiritualidade acima do masculino.

As Tradições Diânicas existentes atualmente têm sido classificadas e divididas em duas categorias distintas, desde o surgimento desta forma da Arte nos Estados Unidos a partir da década de 70:

1- Os que dão supremacia à Deusa, mas reconhecem o Deus em seu culto. Nestes ramos do Dianismo a Deusa exerce papel fundamental e central, sendo o Deus reconhecido muitas vezes como uma extensão Dela própria e mencionado secundariamente em alguns mitos e rituais dentro da Tradição. Estes ramos incluem homens e mulheres em sua estrutura. Diversos destes grupos surgiram dos esforços de Morgan McFarland e Mark Roberts em meados de 1971. Mesmo que atualmente muitos que pratiquem o Dianismo não pertençam à Tradição McFarland, podemos citá-los como formato Diânico igualitário mais antigo e como a raíz ou inspiração e influência para a formação das idéias e Tealogia de diversos grupos e Tradições Diânicas subsequentes, inclusive a nossa.

2- As Diânicas feministas, fortemente influenciados por Zsuzsanna Budapest com foco total na mulher, sem a participação de homens e reconhecimento e culto do Deus e das demais divindades masculinas em sua estrutura religiosa.

A Tradição Diânica Nemorensis foi fundada no ano de 2003 por Claudiney Prieto, autor Pagão de renome nacional e internacional, e é o resultado dos sucessivos anos de mescla de novas idéias e interesses às práticas e rituais herdados de nossa Tradição Mãe. Depois de anos, ao observarmos que o que fazíamos e acreditávamos diferia substancialmente daquilo que nos foi ensinado, resolvemos dar um novo nome à nossa expresssão de Dianismo: Nemorensis.

Nemorensis é um dos títulos de Diana e significa Bosque. Ela foi reverenciada sob este epíteto em Nemi, onde havia um santuário de culto à Deusa caçadora e seu consorte. O histórico de Diana como Deusa virgem, indomada e de sacerdócio exclusivamente feminino é largamente conhecido. No entanto em seu Templo próximo ao lago Nemi, qualquer homem podia se tornar o Sacerdote de Diana após arrancar um ramo sagrado de uma determinada árvore e cumprir certos preceitos. Ele então adotava o título de Rex Nemorensis e se tornava o Guardião do Bosque. O seu dever era manter os intrusos fora do recinto sagrado. Para exercer o papel de Sacerdote da Deusa ele se casava ritualmente com Egeria, a fonte de Diana. A Sacerdotisa de Diana, tocava o Sacerdote com as águas divinas e o coroava com uma grinalda declarando: "Tu és o Rex Nemorensis(Rei do Bosque)". Curiosamente, o Rex Nemorensis também recebia o título de Cornífero, nos remetendo ao Deus e o Casamento Sagrado entre o Rei e a Terra, praticado extensamente entre os antigos europes de origem celta.

Nossa Tradição, mesmo sendo Diânica, admite homens e confere aos seus Sacerdotes o mesmo status e poder que outros caminhos do Dianismo concedem somente às Sacerdotisas. Isso nos liga espiritualmente ao conceito do "Rex Nemorensis". Escolhemos este nome evidemente devido sua simbologia profunda. Assim o nome Nemorensis procura conferir à nossa Tradição uma identidade Diânica inclusiva, dando os mesmos direitos Sacerdotais a homens e mulheres no Dianismo.

Em muitas Tradições Diânicas a transmissão de uma linhagem só pode acontecer através de uma Alta Sacerdotisa. A Tradição Diânica Nemorensis quebrou definitivamente com este padrão, conferindo a qualquer Alto Sacerdote ou Alta Sacerdotisa, com apropriada preparação e conhecimento, o direito e a liberdade suficiente para iniciar outros, independente de gênero. Um dos nossos fundamentos centrais reside na convicção plena de que tudo o que um Sacerdote de um sexo pode fazer espiritualmente, outro de gênero oposto também pode.

A Deusa e o respeito ao feminino são os fundamentos principais do nosso sistema espiritual, com sua diversidade de crenças e práticas. Acreditamos que o Dianismo possibilita a comunhão com os Poderes Divinos Femininos e o nosso fortalecimento através deles. Acima de tudo encaramos a Terra como um organismo vivo, antigo e cheio de mistérios para compartilhar conosco. Para nós o Universo é Feminino. Sua vastidão e escuridão é o ventre negro da Deusa, que carrega o potencial da Criação em seu útero cheio de vida.

Nossos princípios encorajam o repúdio ao racismo, exploração da Terra, opressão social, preconceito sexual, machismo e muitos outros "valores" vigentes da sociedade moderna que somente contribuem para a propagação da intolerância em suas muitas formas.

A Deusa em todas as suas cores e formas é por nós celebrada, ajudando a construir pontes entre o que nos separa e nos ensinando a honrar nossas diferenças.

 

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